Desistir pelo ontem é não acreditar no
amanhã
Ronaldo Magella – professor, poeta, escritor,
blogueiro, radialista, jornalista e mais nada.
Desistir
pelo passado é não querer enxergar que o futuro, que o amanhã pode ser melhor.
Desistir
pelo que aconteceu é pensar que nada pode ser melhor, é não querer viver o que
vem depois.
É
pensar que tudo que já foi é tudo que podia ter sido vivido, é travar-se, é não
querer aceitar que o logo mais será diferente, que poderá mudar, que podem acontecer
outras coisas.
Desistir é olhar para trás e ali se deixar prender, é como andar pra frente olhando pelo
retrovisor, você sabe de onde vem, mas não sabe pra onde está indo.
Não
é o que fui e vivi que irá me dizer o que posso ser e viverei, as lágrimas que
derramei não poderão determinar o que posso ainda ser.
O
ontem não pode proibir e bloquear meus sorrisos, o que calei não poderá dizer
aquilo que ainda tenho por falar, as canções, os discos e filmes que vi não
podem prevê o que ainda vou ouvir, cantar e ver.
A
vida segue pelo que não aconteceu e não pelo que já passou, não posso me medir
pelo ontem, mas pelo que ainda tenho e me resta para o amanhã.
Não
é pelo fato de não conseguir ter sido feliz ontem que devo me privar do melhor
que posso ter para daqui a pouco.
Não
é por não ter conseguido ontem que não possa tentar amanhã, ontem foi ontem,
amanhã ainda não aconteceu, se sei o que fiz, agora só me interessa o que posso
fazer.
Não
posso privar a minha esperança por conta da minha dor, não posso me negar uma
chance só pelo fato que as oportunidades de ontem não terem dado certo, viver é
acreditar que a hora seguinte será e poderá ser melhor, que se ontem não fui
feliz, agora, hoje, posso acreditar e amanhã poderei realizar o que quero,
penso, sonho, pois acredito.
Por
isso esqueço o ontem, me renovo para o amanhã, aprendo com o que fiz no presente,
no agora, mas espero ansiosamente pelo que ainda posso fazer, tentar, ser,
viver.
A
vida é bela pelas oportunidades que ainda podemos ter, pelos sonhos que podemos
realizar, pelas alegrias que ainda podemos ter, por isso, sei do ontem, mas me
consumo pelo amanhã.
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