segunda-feira, 4 de maio de 2015

Pessoas que nos fazem falta

Pessoas que nos fazem falta
Ronaldo Magella – professor, poeta, escritor, blogueiro, radialista, jornalista, tomador de café, romântico, sentimental, romântico, feio, e mais nada (04/05/2015)
Não sei, como diz a máxima, se, só valorizamos quando perdemos, mas penso que aí existe um pouco de imaturidade da nossa parte em não reconhecer o que temos, porém, acredito que é na falta, na ausência que temos a chance e a oportunidade de pesar aquilo que havia até bem pouco tempo.
Isso diz muito do nosso desejo, a gente só deseja aquilo que não tem, possui, e diz muito ainda sobre a nossa personalidade e estágio evolutivo. Infantil.
Será mesmo que precisamos sentir falta para saber que gostamos? Não, mas acontece demais.
A convivência com alguém, a amizade, o contato, a intimidade, e por mais que a gente na hora, ali no momento nem pense em paixão, amor, desejo, vontade, mas é só não ter mais o que tínhamos e para percebemos o quanto nos faz falta. E talvez seja apenas a companhia.
Aconteceu comigo, acontece com muita gente. A pessoa vai embora e nos deixa uma lacuna, um grito preso, provoca saudade e uma vontade de querer ficar pra sempre com ela, ao lado dela e nunca mais a deixá-la ir, partir.
Sou dos que acreditam que o amor nasce da amizade, da admiração, do contato, da conversa, dos abraços, da convivência, do afeto, e neste caso não é perder para saber valorizar, é não perceber o que sentíamos naquele momento.
Acho que companhias, boas, inestimáveis, nos fazem bem, melhoram a nossa vida, o nosso humor, pessoas interessantes, com as quais podemos conversar e compartilhar nossos interesses e preferências, são pessoas assim que prefiro para viver ao meu lado, talvez até sem intenção, desde que seja gostosa a convivência.


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