terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Não troco o amor pelo prazer

Não troco o amor pelo prazer

Ronaldo Magella – professor, poeta, escritor, blogueiro, radialista, jornalista, tomador de café, romântico, sentimental, romântico, feio, e mais nada (24/02/2015)

Talvez seja ingênuo, bobo, solitário, mas não deixo o sentimento pela sensação de prazer.

No carnaval vi muitos amigos fazendo sexo apenas pelo prazer do corpo, para contar vantagens, para ostentarem uma virilidade infantil e arcaica.

Penso, apenas, que seja mais interessante ter alguém que nos faça companhia a um corpo que nos permita apenas sensações rápida e físicas.

Quando jovens queremos apenas fazer parte do rebanho, descobrir as coisas, estar inserido, saber o que é estar apaixonado, gostando de alguém, ter um sonho e viver ilusões, ser igual a todo mundo.

Depois, com o tempo, não queremos mais seguir o curso do rio, paramos, nos deixamos, já sabemos como as coisas são, pensamos e sentimos, melhores e mais sentidos, preferimos alguém que nos faça companhia e que esteja ao nosso lado.

A vida é muito difícil, o caminhar é triste, há pedras, sozinho conseguiremos, mas de mãos dadas podemos sorrir e ter forças para prosseguir sempre que o desânimo nos chegar.

Como disse, é bobo, solitário, infantil, mas não quero um corpo, prefiro um coração, não desejo prazeres, gosto de almas, de sentimentos com sensações e não de sensações sem sentimentos, não preciso mais me mostrar ou mostrar ao mundo aos outros que posso, antes prefiro sentir.

Diferente, um pouco, não há erro ou errados, enganos ou acertos, existem escolhas e consequências. Talvez uma noite de sexo, duas horas, num dia de carnaval pode não dizer nada, ou muita coisa, apenas algo a mais para contar e menos para sentir, um ato, nada demais, ou tudo que se é possível ou que se deseja.






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