quarta-feira, 26 de junho de 2013

Amores perdidos e reencontrados

Amores perdidos e reencontrados

Ronaldo Magella – professor, poeta, escritor, blogueiro, radialista, jornalista e mais nada.
26/06/2013

Gosto dos amores que se perderam pelo caminho nas banalidades das suas vidas incompletas e se encontram pelas tramas imprevisíveis do destino, o qual nenhum de nós pode controlar, amores que sempre se buscaram sem o saberem até se encontrarem outra vez e finalmente se completaram, para sempre.
Todo mundo deve conhecer uma história assim, isso me lembra do livro A moreninha de Joaquim Manoel de Macedo que devo ter lido umas três vezes na minha adolescência  e foi a minha tragédia, mas enfim, isso é outra história.
Como dizia, todo mundo conhece ou viveu algo desta forma, daí foi que nasceu aquela lenda que diz, o que tiver de ser, será. Acredito que esse deve ser os melhores amores, quando os enamorados estão mais amadurecidos, já sabem evitar erros, sabem respeitar espaços, já tem consciência do que realmente querem para si e para a vida.
Em termos de convivência nem todo mundo vive com muita maturidade, a maioria das relações são muitas complicadas, oscilantes, vivem cheia de turras, de conflitos, brigas, falta pensar muitas antes de sentir, calar mais antes de falar, por isso nossos tantos desentendimentos.
Mas os amores que se reencontram pelas forças do destino chegam agora dispostos a  nunca mais irem embora, estão vacinados e precavidos contra as intempéries da vida e da convivência. Depois de várias outras experiências é bem possível que já se tenha um pouco de maturidade para saber entender os processos das relações, ter outro olhar para o outro e para si mesmo, saber se controlar para evitar os excessos.
Os amores perdidos e reencontrados são aqueles que quando menos se espera o destino, a vida, Deus ou seja lá quem for nos coloca frente a frente sem que saibamos as razões e os motivos quando a gente menos espera acontece, ele surge, e se olha, se sorrir, não se acredita, se conversa, se entende e se vive, nada mais e a história termina para que possamos contá-la.


Nenhum comentário:

Postar um comentário